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13/09/2005
Informou:  Leonardo Nahoum
 
Rock Symphony For The Record: algumas breves palavras sobre o mais audacioso evento da história do rock progressivo brasileiro.
 
Passou... De repente, já era hora de ir ao aeroporto buscar o Apocalypse e, quando pisquei os olhos, já era manhã de segunda-feira e eu, bêbado de sono, em casa, acertava com o Edgar do Poços e Nuvens os detalhes para uma van de última hora que levaria o grupo ao aeroporto do Galeão. Já são quase 10 anos de experiência produzindo (ou tentando produzir) shows de progressivo no Brasil e até no exterior mas posso dizer, com alegria, que o Rock Symphony For The Record foi o mais bem organizado e bem sucedido de todos. Pela primeira vez, conseguimos apoios inéditos (como as parcerias com restaurantes locais e lojas de equipamentos musicais) e pudemos fazer uma divulgação bem perto do que se pode chamar de profissional: foram 20.000 filipetas, dezenas de chamadas e promoção com sorteio de ingressos e CDs na Rádio Antena Um FM, 100 cartazes coloridos, 5 anúncios e promoção no Jornal O Fluminense, 2 banners de 1 m x 1,40 m em lojas de música, uma placa da Neltur em área nobre da cidade, 4 outdoors, 6 busdoors, assessoria de imprensa, divulgação na agenda cultural da cidade (30.000 cópias impressas), na programação do teatro e em dezenas de sites pela internet. Isso sem falar do outdoor eletrônico em uma das mais importantes vias da cidade, onde foram veiculadas centenas de chamadas de 10 segundos sobre o evento. A repercussão na mídia, salvo um ou outro jornal, foi excelente ! Matérias e tijolinhos no Fluminense, A Tribuna, Extra, Jornal do Brasil, O Dia e vários jornais locais de Niterói, como o A Barca, o Opção, entre outros.
A parte técnica também transcorreu sem maiores incidentes, para um evento deste porte. Afinal, foram 8 shows diferentes e tudo gravado em 32 canais e filmado com 5 a 6 câmeras !!! Só temos a agradecer a todos os grupos, à equipe do teatro e a todos os apoiadores que puderam ver com antecedência o valor do evento. Uma curiosidade: este foi o primeiro festival de rock a acontecer no Teatro Municipal de Niterói. E o público não fez feio, embora muitos fãs do Rio de Janeiro não tenham feito a travessia: somando os 4 dias, cerca de 1.000 pessoas. E os shows, ah, os shows... o Apocalypse veio renovado, com uma nova formação e muito mais energia ! O Ashtar fez um concerto para merecidamente entrar na história. Alexl deixou muitos surpresos com sua bela mistura e seu show onde não faltaram nem poemas. O Tryo, que dizer do Tryo...? Foram 28 músicas, dois sets elétricos e um acústico, tudo isso em nada menos que 2:40 h de show !!! Poços e Nuvens fez um show de arrepiar, mostrando que é uma das melhores bandas brasileiras em atividade. E Akinetón Retard, fechando as participações estrangeiras, fez o melhor concerto de sua história - e olha que eles têm centenas a seu crédito. Tarkus começou o último dia demonstrando profissionalismo e competência para superar os problemas técnicos surgidos ainda durante a viagem ao Rio, conseguindo brindar o público com uma performance ao mesmo tempo tocante e vigorosa. E o Aether deu o fecho de ouro ao espetáculo, tocando uma suíte inédita no mínimo maravilhosa, além de outras jóias de seu repertório.
Agora, já estamos dando partida no trabalho de mixagem e edição de áudio e imagens. Com isso, nos próximos meses, esperamos começar a lançar o material gravado nos últimos dias. A todos que estiveram em Niterói, aos que não puderam vir, aos que têm ajudado comprando no site (aliás, temos uma nova promoção no ar !), nosso MUITO OBRIGADO !!! Esperamos poder repetir a dose no ano que vem. Agora, vamor mergulhar na produção do Rio ArtRock Festival e na turnê do Nektar !!!